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Meet The Players: rLT
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Voltámos com o Meet The Players! Chegou vez de entrevistarmos o mid laner do Estoril Praia E-sports, Rodrigo “rLT” Oliveira. Ele tem 20 anos, é de Lisboa e estuda Engenharia Informática no Instituto Superior Técnico (IST).

Olá rLT, bem-vindo ao Meet The Players! Hoje vamos começar por falar de um champion por quem tens um carinho especial. És conhecido por jogar bastante bem de Xerath. Como surgiu esse gosto pelo champ?
Oi! Eu tinha acabado de chegar a nível 30 no LoL e só jogava de Ryze, então queria experimentar um novo champion. Como a imagem do Xerath parecia badass, então simplesmente comprei-o e comecei a spammar! Acho a ideia de estar muito distante e poder matar todos os adversários muito engraçada, ainda mais porque sempre gostei da AWP do Counter Strike. No entanto, isto era antes do rework.

Se tivesses que escolher um top 3 de champions para a tua lane, tendo em conta a meta atual, quais seriam as tuas escolhas?
Gosto de como está o Ziggs atualmente; a Orianna (ou Talliyah depois dos nerfs da Orianna) e a Syndra também são super divertidos e estão bem encaixados na meta.

Como te caracterizas enquanto jogador?
Sou um jogador muito metódico. Observo os padrões do outro mid laner (ou outros jogadores em geral) e adapto-me aos mesmos. A ideia é jogar da forma mais perfeita possível e punir os erros dos outros, não é preciso dar outplay quando os adversários “dão outplay a eles mesmos”. Duas das minhas melhores características são provavelmente o posicionamento e a paciência, seja em lane ou em teamfights.

Este Split na 2ª Divisão da Moche LPLOL foi a tua primeira experiência no mundo competitivo. Se tivesses que fazer um levantamento de toda esta experiência, como a caracterizavas?
Por mais que muita gente considere a 2ª Divisão uma clown fiesta ela foi muito importante, pelo menos para mim enquanto jogador, para poder evoluir. Nunca subestimei nenhum dos meus adversários. O importante era dar o meu melhor e ajudar a equipa. Entretanto, acho que a Liga poderia ter produzido mais conteúdo para a 2ª Divisão.

Sei que viveste alguns anos no Brasil e que, inclusive, já jogaste no servidor brasileiro. Na tua opinião, quais são as grandes diferenças entre os dois servidores, o do Brasil e da EUW?
Para ser sincero, a única diferença era a língua em que o flame era dado. Os jogadores brasileiros são muito bons individualmente. Joguei a Season 3 inteira lá (a minha primeira) e cheguei até Gold I, depois disso fui Diamond em todas as Seasons que joguei no servidor da EUW.

O que podemos esperar do Rlt para o Relegations?
Tenho-me dedicado imenso a nível individual para dar o meu melhor no Relegations, seja jogando Solo Queue, acompanhando outros mid laners ou a conversar com os mesmos sobre o estado da meta. Estou confiante de que vamos sair de lá com o resultado que queremos: a 1ª Divisão.

Falando um pouco sobre ti e o que gostas de fazer, além do League of Legends, como passas os teus tempos livres quando não estás na faculdade?
Diria que sou uma pessoa que gosta muito de ver séries e filmes com a minha namorada. Além disso, passo muito tempo no computador, seja a jogar outros jogos ou a ver streams, vídeos, etc...

Sei que estás a estudar engenharia informática. Era este o curso que sempre quiseste? O que querias ser quando eras mais pequeno?
Sim! Como disse, sempre passei muito tempo no computador e sempre me interessei muito em saber como tudo funcionava, então não havia curso melhor para mim. Quando tinha 13 anos fiz um mod para o GTA:SA que rendeu mais de 15 mil downloads nos fóruns oficiais do SanAndreas:MultiPlayer. Essa minha paixão por informática foi premiada pela Landing.Jobs (uma startup portuguesa) com uma bolsa, no meu primeiro ano da universidade. Fica aqui o link de uma entrevista que eles já me fizeram e que está mais direcionada para o lado da engenharia informática: https://blog.landing.jobs/blog/2015/11/04/landing-jobs-scholarship-winner/ .

Quais consideras serem as tuas melhores qualidades e porquê?
Sou uma pessoa muito otimista, feliz e simpática. Como morei muitos anos no Brasil, estou habituado a tratar todas as pessoas bem e a olhar para o lado bom das coisas.

Se te pedisse para me recomendares um filme e um artista/banda o que me sugerias?
Como filme recomendo “Um Contratempo”, é um filme espanhol que está no Netflix e como artista recomendo o Jack Johnson.

Quais são as tuas músicas preferidas?
Não é que estas sejam as minhas preferidas, mas são as que mais me marcaram e que me vêm logo à cabeça: In the end (Linkin Park), Banana Pancakes (Jack Johnson).

Qual consideras ser o teu maior vício?
Não acho que tenho muitos vícios, mas gosto de simplesmente me deitar no sofá depois de almoçar e não fazer nada durante algum um tempo. A sensação de não precisar de fazer nada é das melhores.

Tens alguma fobia?
Não diria que é uma fobia, mas é uma das coisas que mais me dá desconforto; em Portugal não é muito comum, mas no Brasil a maioria das baratas voavam. Um dia, a minha cidade no Brasil ficou inundada por causa das chuvas e baratas saíram muitas dos esgotos. Foi uma experiência interessante.

Qual é a coisa que mais detestas que te façam?
Levantarem-me a voz sem motivo.

O que te motiva diariamente?
Ver o que outros jogadores já foram capazes de alcançar motiva-me a melhorar cada vez mais. Todos eles eram maus no início; é tudo fruto de dedicação e esforço.

Gostavas de deixar alguma mensagem a quem te segue?
A minha mensagem vai para todas as pessoas que conheci nestes últimos meses (que não foram poucas): muito obrigado por tudo o que fizeram, seja pelos “customs da zueira”, seja pelas horas de conversa no TS, pelos churrascos, saídas à noite, etc… Vocês foram todos importantes nestes meses. Deixo também uma mensagem para a minha namorada: obrigado por me apoiares e acompanhares os meus jogos. És um ponto fundamental na minha vida!

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