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Meet The Players: JotaC
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Em mais uma edição do “Meet The Players”, fomos até à Maia entrevistar o top laner João “JotaC” Conde,  da For the Win OMEN. Se queres saber mais sobre os seus gostos então estás no local correto!

Olá João! Como é normal nesta rubrica, vou tentar saber um pouco mais sobre ti enquanto pessoa, por isso fala-me um pouco sobre ti.
Olá, chamo-me João Conde, tenho 20 anos, moro na Maia e jogo como top laner desde a season 2. Estudo Engenharia Informática e Computação na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto [FEUP] e considero-me bastante competitivo, gostando de ganhar todas as competições, nem que seja "a feijões" como se costuma dizer.

Quais são os teus maiores defeitos? E a tua melhor qualidade?
Como defeitos diria ser impaciente, pois facilmente me irrito com pessoas ou pormenores insignificantes e talvez a minha frontalidade. Como qualidade que me distinga, acho que é o meu sentido de humor.

Diz-me uma coisa que não consigas abdicar no teu dia-a-dia.
O típico cafézinho com o pessoal da FEUP nas máquinas do nosso departamento, mas não pelo café como é óbvio.

Qual é o teu maior vício?
Bem, jogar League of Legends e foi de certo essa vontade insaciável de jogar que me fez chegar onde estou.

O que gostas de fazer nos teus tempos livres?
Entre a faculdade e o gaming sobra-me pouco tempo, mas escolho passá-lo com amigos ou família. Tirando isso, opto por ler, tocar guitarra ou ir ao ginásio.

Se pudesses apenas ouvir uma única música durante todo o mês, qual era a tua primeira escolha?
Pergunta difícil…. Consigo pensar em muitas mesmo, por isso tirando uma delas ao calhas seria “God Is Dead?” dos “Black Sabbath“.

Qual o filme que menos gostaste de ver até hoje? E o que mais anseias ver?
De momento, quero ver o “Baby” ou o “Baywatch”. Quanto a filmes de que não tenha gostado se calhar o “The Matrix”, porque o pessoal geralmente falava bem dele e é relativamente antigo e conhecido, mas acabou por ser uma desilusão para mim.

Qual é a tua cor preferida? E animal?
Hmmm como portista que sou as minhas cores favoritas são o azul e o branco. E como é óbvio o meu animal favorito é o DRAGÃ… Agora a sério, desde pequenino que sou muito fã de elefantes.

Tens alguma fobia?
Ser enterrado ou queimado vivo.

Qual é o teu maior sonho?
Não tenho nenhum em particular, ocorrem-me várias coisas, algumas inalcançáveis e outras mais realistas. Acho que quero o que todos querem, ser feliz, e a meu ver há vários caminhos que me levarão até lá.

Sei que gostavas imenso de visitar a Alemanha. o que faz com que esse país seja o teu primeiro ponto de paragem numa viagem futura?
No futuro gostaria de viver na Alemanha, por isso seria interessante visitá-la. Na minha opinião, é um país com um bom nível de vida, uma sociedade muito civilizada e anfitrião de alguns dos grandes eventos de League of Legends e além disso, tem um bom mercado de trabalho relativamente à minha área de estudo.

Em relação ao jogador em si, o que te faz sentir melhor depois de uma má performance?
Depende se estamos a falar de Solo Queue ou de ambiente competitivo em equipa, mas normalmente suavizo as derrotas e más perfomances ouvindo música.

Para ti, quais são os maiores desafios de um top laner?
O maior desafio da top lane é o jogador aperceber-se do quão diferente esta é das restantes. O carry style é diferente, não se trata apenas de farmar, ter items e destruir em team fights no late game, como no caso dos carry roles, nem simplesmente dar roam no early game e tentar controlar objetivos como os junglers ou os supports. Acho que um bom top laner consegue combinar essas duas vertentes e encontrar um equilíbrio entre elas, de acordo com o champion com que está a jogar, auxiliando-se do Teleport para poder exercer pressão numa side lane e juntar-se à equipa, caso uma fight ocorra. No que diz respeito à laning phase, o maior desafio é sem dúvida controlar a wave de forma a que esta seja favorável ao seu jungler para poder gankar e desfavorável ao inimigo, conseguindo mesmo assim não perder o 1v1.

Se pudesses mudar algo na tua maneira de ver o jogo, ou na tua performance, para melhorares enquanto jogador, o que seria?
Sem dúvida que gostaria de adquirir duas qualidades; qualidades essas que já denotei em top laners com nome da nossa scene. Gostaria, por exemplo, de ter a calma e paciência do FearlessS, mas também a experiência e wave management do Truklax. Sei que adquirindo essas características me tornarei no melhor de Portugal.

Recentemente ganhaste o University Esports Masters pela FEUP. Achas que esta conquista te trouxe confiança para o próximo Split da Moche LPLOL, especialmente depois de teres sido substituído na For The Win pelo Johnarnau no Split passado?
A substituição na FTW apenas me deu mais vontade de me provar superior e ao mesmo tempo retirou pressão de mim, retirando-me da spotlight, para poder evoluir. Ganhar a UEM e a EUL contribuiu bastante claro, pois pude passar bons momentos com pessoal de quem gosto bastante, a team da FEUP, e ao mesmo tempo viajar. Para além disso, tempo em LAN é sempre valioso.

O que achaste da China? Resume-me um pouco a tua viagem.
A viagem à China foi provavelmente a maior que irei fazer na vida. Foi uma experiência única e sendo um prémio e tendo tudo pago, ainda soube melhor.
Conhecer outra cultura, ainda por cima uma oriental, foi sem dúvida um dos pontos altos da viagem. Para além disso, conviver com jogadores, uns mais experientes outros menos, uns do server Norte Americano, outros do server Chinês, ou mesmo de outras partes da Ásia e da Europa, proporciona um ponto de vista diferente do jogo.
Quanto à comida, era tudo bastante picante e comemos refeições um tanto estranhas. Se calhar a mais fora do comum, mas a que gostei mais, foi comida de rua, porque comemos numa barraca onde haviam noodles com pedacinhos de carne de vaca e uns pasteizinhos de “massa” que envolvia carne de porco. Gostei bastante.
Se calhar a pior parte da China é o clima: às 22h, ao permanecermos na rua só por 5 minutos começávamos a suar bastante, devido ao elevado grau de humidade do ar e à temperatura. Em suma, foi brutal! [risos]

Qual é a opinião dos teus pais face ao mundo competitivo do League of Legends e ao tempo que despendes para o mesmo?
Infelizmente é bastante negativa. Já não tento mudar a mentalidade dos mesmos, como se costuma dizer: “burro velho não aprende línguas”. A meu ver, nada posso fazer a não ser aceitá-la e fazê-los perceber que eu sou maior e vacinado, e enquanto puder fazer o meu curso e viver uma vida normal, jogar não é pejorativo.

Se tivesses possibilidades de fazer uma alteração a algo na Moche LPLOL, o que mudarias?
Puniria mais severamente certos jogadores com atitudes menos desportivas, enquanto que levantaria sem dúvida bans a outros que nada mereceram. FREE MANO KYUUGA HE DID NOTHING WRONG.

O que esperas para o futuro?
Continuar a divertir-me e a melhorar o meu gameplay individual e continuar a neste bom ritmo a nível académico. Espero, ainda dentro do Rift, que no próximo Split seja capaz de, em conjunto com a minha equipa, dar provas da nossa qualidade na Moche LPLOL.

Alguma mensagem que gostasses de deixar aos teus seguidores?
Sim. Agradeço mesmo muito a todos os que me apoiam mesmo nos momentos maus, a todos aqueles que mesmo ao me verem dar o real int. em eventos LAN são capazes de vir ter comigo no fim e agir como se nada fosse. A todos os que me apoiam, deixo a mensagem de que certamente não serão esquecidos e caso precisem de algo falem comigo em primeiro lugar. Aos restantes, que me seguem só pelo ódio ou pura difamação, por favor continuem a fazê-lo, só me dão exposição, mas mantenham alguma distância e FLIP MY BURGER!!

Agradecemos ao João pela entrevista e caso tenham mais questões podem sempre questiona-lo através das suas redes sociais, no Twitter ou no Facebook.
Podem também seguir a sua equipa, For The Win OMEN, no Twitter ou no Facebook.


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