Fomos falar com o André “Afm12” Martins, o novo AD carry da equipa Electronik Generation, para sabermos mais sobre o momento atual e a adição de dois jogadores estrangeiros, Silveren e Vinxen.
Olá André! Obrigado por teres aceite conversar connosco. Antes de mais, fala-nos um pouco sobre ti. Se tivesses que te apresentar a alguém que não faz a mínima ideia de quem sejas, como te descreverias?
Olá. O meu nome é André “Afm12” Martins e tenho 17 anos. Comecei a jogar competitivamente há 2 Seasons atrás, pela For The Win eSports Club, e desde então já joguei por algumas equipas, sendo que estou neste momento estou a jogar nos Electronik Generation. Jogo AD Carry e estou no mundo do League of Legends desde a Season 2.
Vamos voltar um pouco atrás no tempo para falarmos sobre os primeiros momentos em que vimos esta equipa renovada competir. Como avalias a prestação dos Electronik Generation no Relegations?
Penso que fizemos o que tínhamos a fazer, nós investimos bastante para conseguir o melhor line-up possível, com a adição de dois estrangeiros e sabíamos que se queríamos disputar o título no futuro tínhamos que fazer um Relegations limpo e acho que foi isso que conseguimos fazer.
Algo que passou para quem assistia, era um teamplay bastante impecável para uma equipa que se reformulou há muito pouco tempo. Estavam à espera deste tipo de prestação? Quais foram as vossas maiores dificuldades?
Pessoalmente, apesar de saber que todos nós éramos individualmente bastante bons, pensava que, como ainda temos pouco tempo de treino, poderíamos apanhar o susto de perder ou até de um jogo correr bastante mal no início, mas o Relegations acabou por demonstrar que apenas o facto de sermos bastante bons individualmente ajudou a que conseguíssemos ganhar os jogos de uma maneira limpa. Na minha opinião, a sinergia da equipa também foi muito melhor do que todos esperavam para uma equipa formada recentemente.
O Linkz é o único membro que continua na equipa que jogou no Split passado. Como como foi o processo de recrutamento da nova equipa?
Foi uma equipa formada do zero, em que apesar do Linkz estar no roster da equipa passada, quem jogava era o Mantorras, logo esta foi uma equipa formada do zero e sempre à volta do Linkz. Foi ele que no final escolheu quem achava mais adequado para as posições restantes. Na altura, também decidi que a melhor oportunidade para mim seria vir para a Electronik Generation e ter esta experiência de jogar com dois estrangeiros. Como os roles que restavam, eram para nós, os mais difíceis para arranjar quem nós queríamos em Portugal, eram os roles de mid laner e jungler, assim sendo “importámos” dois jogadores. Quanto à top lane achámos que o melhor jogador que poderíamos ir buscar era o DevM.
A tua equipa é a primeira a aproveitar a nova regra da inclusão de jogadores estrangeiros. Como se procedeu a procura até encontrarem o Silveren e o Vinxen? Já se conheciam? A vossa primeira opção foi logo apostar no estrangeiro ou procuram primeiro por jungler e mid laner em Portugal?
Não, não conhecíamos nem o Silveren nem o Vinxen. Nós simplesmente concluímos que em Portugal não iríamos arranjar quem queríamos, no que diz respeito a capacidades individuais e de nível de dedicação. Encontrá-los foi difícil, experimentámos com alguns jogadores de Solo Queue da Challenger Ladder e acabámos por chegar a eles, que achámos que eram os mais adequados para os roles.
Consideram que vai ser fácil a equipa estar toda presente nos eventos ao vivo considerando que nem todos os membros vivem em Portugal?
Fácil não é. Implica sempre alguns custos à EGN, mas vamos tentar fazer sempre o máximo possível para aparecermos nos eventos em LAN com o roster principal completo, para termos a melhor prestação possível.
Consideras a barreira linguística um problema para o futuro ou lidam bem com isso e conseguem expressar-se da melhor maneira?
Alguns de nós falam melhor Inglês que outros, mas até agora tenho notado que é um problema mais pequeno do que o poderíamos imaginar, seja em jogo ou em conversas fora do jogo, comunicamos muito bem entre nós.
Os Electronik Generation na LPLOL 2015 conseguiram um fantástico 2º Lugar, sendo essa a melhor posição que a equipa ocupou até hoje, acabando na LPLOL 2016 por ficar aquém das expectativas. Encaram o 1º Lugar como um objetivo para este ano? Que dificuldades pensam encontrar?
Dado o investimento que fizemos neste Split, o nosso objetivo só pode ser o de ganhar a Liga. Quanto a obstáculos, creio que são os que qualquer equipa pode ter, mais para a frente quando a equipa está formada e encontra obstáculos dentro de jogo. O nosso objetivo vai ser sempre ultrapassá-los da melhor forma, sem desacatos ou problemas maiores.
Gostavas de deixar alguma mensagem para quem te segue a ti e/ou à tua equipa?
Gostava de agradecer o apoio aos fãs, tanto meus como da EGN, e peço que, apesar de não termos um roster completamente português, que considerem a equipa, pois mesmo não sendo 100% portuguesa, os dois estrangeiros podem dar tanto como nós, e que os apoiem. Concluo dizendo que vamos dar a melhor performance possível neste Split e espero que continuem do nosso lado!
Obrigado por teres falado connosco e esperamos que tenham imensa sorte neste Primeiro Split. Para quem quiser seguir o Afm12, ficam aqui as suas redes sociais: Twitter e Facebook. Podem também acompanhar tudo sobre a Electronik Generation em: Facebook
Os Electronik Generation jogam hoje contra os Why E-Sports às 18:00! Podem acompanhar na Twitch, no Meo Kanal 303030, ou no Facebook do Moche!