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Melhor jogador do grupo D (2ª fase): Sacred
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No que toca ao grupo D do Worten Game Ring Split, Hugo “Sacred” António foi considerado o melhor jogador do mesmo. Suporte dos Sharks Esports há alguns splits, fomos entrevistá-lo face ao percurso da equipa e aos novos desafios que os esperam.

Olá Sacred. Como é voltar a competir depois de uma pequena pausa?
É sempre bom regressar “a casa”. Embora tenha tido algumas propostas para outras scenes, achei que não seriam uma mais valia para o meu percurso enquanto jogador.

A equipa dos Sharks esteve a ser reestruturada, sendo que inicialmente tu e outros membros, não faziam parte dos planos para este split. Como surgiu a oportunidade de reentrares na equipa?
Inicialmente o meu plano era focar-me somente na minha skill individual e estar afastado do plano competitivo por algum tempo, pois sentia que não estava a melhorar ao ritmo que queria, mas, o “bichinho” do competitivo nunca desapareceu e senti que estaria a perder uma oportunidade de continuar a ganhar experiência a nível de comunicação e liderança com uma equipa.

Depois de todas as tentativas de um roster diferente, acabaram por voltar à equipa que tinham no 1º split da Moche LPLOL. Será que é desta vez que conseguem triunfar em conjunto? Qual achas que é o vosso maior desafio atualmente enquanto equipa, e que têm que superar?
A equipa não é exatamente a mesma, mas sim certamente os resultados serão outros visto que não estive presente nos playoffs do split anterior e a equipa (por culpa minha) não teve a melhor das performances.

Se fizesses uma retrospetiva, o que pensas que difere a equipa atual da equipa que eram em splits anteriores?
Acho que acima de tudo difere a mentalidade com que enfrentamos desafios e a vontade de aprender e melhorar da maior parte dos jogadores.

No passado fim de semana fizeste jogadas fenomenais, que ajudaram a tua equipa no caminho para a vitória do grupo. Como consegues ter o tempo suficiente para treinares e estares sempre a um bom nível?
Não é uma questão de ter tempo, é uma questão de se aproveitar o máximo com os jogos que se fazem, para se aprender os match ups e os powerspikes dos champions que jogamos. Eu acho que cada jogador tem as suas características e a minha é de pôr tentativa-erro já ter descoberto o que me torna um melhor jogador. Não me considero melhor que ninguém mas acredito que com tempo deixarei a minha marca na scene portuguesa e quem sabe por outros lados no futuro.

Qual é o tipo de suporte em que te sentes mais à vontade e porquê?
Ultimamente suportes com engage são os que fazem parte da meta, logo são os que me sinto mais à vontade visto serem os que mais pratiquei nos últimos tempos.

É fácil ter o João "Joni" Machado como parceiro de lane? Qual foi a lição mais importante que até hoje aprendeste com ele?
Sinceramente não podia pedir melhor parceiro de lane a nível de maturidade. O Joni acarreta bastante experiência competitiva e está sempre disposto a discutir comigo sobre todo o nosso potencial na lane e plano de jogo. Uma das lições mais importantes que aprendi com ele até hoje, foi a nunca deixar de realçar o esforço da equipa e focar-me acima de tudo nos meus objetivos, nunca me deixando ir abaixo com más performances.

Nos playoffs que se avizinham, vão defrontar os Electronik Generation, equipa que vos eliminou da final do split anterior. Estão confiantes na vitória? Qual acham que é o ponto fraco dos EGN?
Estamos mais que confiantes das nossas capacidades e sabemos que com treino e dedicação conseguiremos a vitória necessária para passarmos para a fase seguinte. Não acho que os EGN tenham propriamente um ponto fraco, mas vão ter um trabalho árduo porque os Sharks da split passada são muito diferentes dos Sharks deste split, resta saber se eles são bons a jogar ao jogo das diferenças.

A vossa presença na grande final depende bastante da posição que conquistarem neste open split. Pelo que têm trabalhado, e sabendo as equipas que poderão enfrentar caso vençam os EGN, achas que será fácil conquistar os pontos restantes para a grande final?
Só o tempo vai ditar a resposta a esta pergunta, mas acredito que temos bastante potencial para chegar á finalíssima deste open split e quem sabe vencer.

Esta semana também mostraram um excelente teamplay na Iberian Cup, sendo a única equipa Portuguesa que para já, venceu. O que estão a retirar desta experiência?
Foi uma experiência muito positiva neste mundo desconhecido. Acho que para já aprendemos essencialmente a saber o que compete a cada jogador fazer e como comunicar, para alcançarmos a vitória.

O que podemos esperar do Sacred para o resto deste ano?
Podem esperar um jogador competente que não se deixa afetar por nada e que irá dar o seu melhor para cimentar a sua marca na scene portuguesa.

Alguma mensagem final?
Queria aproveitar esta parte final para deixar uma mensagem aos jogadores da liga, quer sejam da primeira segunda ou qualquer divisão, para que ponham o orgulho e a estupidez de parte e comecem a lembrar se que esta scene só irá ser melhor quando nós a fizermos ser melhor. Quando deixamos de ser profissionais, a organização e liga que representamos deixam de o ser também. Se querem profissionalismo de todas as partes comecem a agir como tal. Obrigado a todos pelo apoio aos Sharks #SharksWin!

Os Sharks Esports vão enfrentar os Electronik Generation já este sábado, dia 3 de Novembro às 17:00, e contam com o teu apoio!

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